sábado, 12 de dezembro de 2009

Natal



Natal
lucelena maia

Quantas vezes eu desejei outro dezembro:
Imaginei o mês em silêncio,
luzes apagadas para conforto da alma,
frases mudas - sem cartões versejados
anunciando hábito costumeiro.
Eu desejei renascer frente a Jesus,
sentir em meu peito Sua mão luz
a velar-me no altar da vida.
Sob júbilo e confiança
o amor, a paz, a justiça e a esperança
entregues à verdadeira confraternização;
Oferenda e bondade guardadas no abraço.
Eu pediria que fosse o Natal só um pedaço
daquilo que representa a grande saudação:
O filho de Deus presente o ano inteiro
no corpo e na alma de Seus cordeiros
como energia de quem é e deseja o bem
a quem sabiamente aceita o amém!

Feliz Natal
dez/2009

Um comentário:

Clóvis Campêlo disse...

Que o Natal seja sempre motivo de reencontro, poetisa.
Belo poema.