quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Noite de Natal


Noite de Natal
(lucelena maia)

Sentimento lúdico impulsiona-te a sonhar,
oh criança, escondida no côncavo dos olhos
que, sob vigilia, da janela de teu pequeno lar,
observa nevado céu, com lábios risonhos,
do mesmo local onde rogaste em oração
por um Natal colorido, cheio de presentes,
com Papai Noel no trenó, e linda canção,
a alegrar o sentimento das pessoas viventes...

Hoje, tu tens o céu em silencioso remanso
salvaguardando o homem das impuridades,
da poeira dos olhos e de argueiro ranço
também dos descrentes e de suas hostilidades,
para gozar das doçuras da paz como um raio de luz
ziguezagueando por entre as estrelas cadentes,
como bençãos de Deus para todos que amam Jesus,
e o celebram, como tu, oh criança indulgente...

dez/2010

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sentindo o Natal


imagem do google

Sentindo o Natal

Troca de presentes e cartões. Ceia e músicas natalinas. Festas de igreja. Árvore de Natal, pisca-piscas e guirlandas. Presépio e Papai Noel. Confraternização cristã. Nascimento de Jesus Cristo.

Elevar-nos a Deus e ao nosso melhor estado de espírito, faz o Natal, que nos abre as dependências do coração, exclusivas às festividades, deixando entrar luz, para retirada do pó e da solidão depositadas durante o ano todo.
Nessa época, a distância entre familiares se encurta promovendo irmanarem-se. Tornamo-nos todos filhos de um mesmo Deus, por consequência, irmãos. Extintas são as diferenças social, religiosa e cultural. Abaixo, colocamos a rudeza.
Anuncia-se a esperança e a paz. Os sinos interiores badalam e a flâmula branca é levantada pela consciência, em sinal de trânsito livre ao amor, dentro da alma.
Enfim, Natal é celebração da vida, quando reafirmamos nossa fé em uma força superior que rege o universo e nos proporciona encantamento e sonhos, fazendo-nos mansidão e doçura; solidariedade e perdão.
Paro, penso e coloco a caneta sobre a mesa...
Não é esse o Natal que eu enxergo e acredito.
Pego a caneta e continuo...
O Natal, livre do calendário, está todos os dias do ano por entre os cristãos e pessoas de boa vontade, mostrando deles as atitudes apegadiças, receptivas, passionais, afetivas, agasalhadoras, acariciantes e pulsantes, pelo outro.
Afetividade, simpatia, cordialidade e entusiasmo estão no olhar sincero de quem ultrapassa os doze dias festivos do Natal e enxerga com retidão, disposição, predileção e bondade as diferenças entre os homens, aceitando-se igual a todos.
Este é o Natal que faz sentido. Amar ao próximo como a si mesmo, o ano todo...
Em 25 de dezembro, juntemo-nos à fé para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.
Lucelena Maia