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Mulheres têm sobrevoado o mundo
Falar sobre a mulher é assunto que rende muito. Sempre rendeu, seja entre homens ou elas próprias, mas há diversidade nos temas discutidos.
Eu faço parte desse mundo mágico feminino e posso dizer da infinita lista de atributos que nos “inventam” poderosas. Listam-nos convincentes, marcantes, importantes, inteligentes, envolventes, batalhadoras e determinadas. Mas, como tudo tem seu oposto, o inexpressivo termo ”sozinha” ronda-nos há algumas décadas, desde quando lavávamos panelas, íamos para o tanque, cuidávamos em tempo integral dos filhos e tricotávamos, no verdadeiro sentido da palavra. Além do mais, éramos as boazinhas, educadinhas, charmosinhas e, sem dúvida, sozinhas. No entanto, nunca abraçamos tantos adjetivos como na modernidade.
A luta feminista, do início do século XX, ajudou a mulher a projetar-se em todos os segmentos de sua vida, à duras penas, é claro, mas, hoje, não há mulher que desconheça seus direitos.
Continuamos generosas, companheiras, mães e amigas, mas nos ajustamos ao salto alto, maquiagem e roupas da moda e, claro, para sermos as independentes, fortes, intelectuais e prestigiosas tomamos às mãos um notebook e nos conectamos ao mundo, aos negócios, aos jornais, e à rede social de pessoas afins, o twitter, por exemplo. Lemos e escrevemos para um mundo virtual sobre situações reais, sem que ninguém se conheça e, normalmente, para essas pessoas do outro lado da tela, é que mulheres que optaram por serem sozinhas, dizem boa noite.
Abaixo à inércia!
Preparamo-nos para o mercado de trabalho, nos especializamos, arregaçamos as mangas e ganhamos espaço nas muitas profissões, tidas, até então, como masculinas. O salário, ainda que com dois pesos e duas medidas em relação ao do homem, não leva nosso humor à UTI. As adversidades e as injustiças são muitas, mas sabemos contorná-las com profissionalismo e criatividade.
Na política, a projeção da mulher cresce a cada nova eleição, tanto no Brasil como no mundo. Ocupamos cargos importantes e relevantes no governo, seja no legislativo, executivo ou judiciário; municipal, estadual ou federal. Muitas são, inclusive, governantes de seus países.
Por excelência e competência, mesmo sobrecarregadas de responsabilidades familiares e profissionais, sozinhas ou não, com obstáculos ou sem, as mulheres têm sobrevoado o mundo.
Lucelena Maia
Escritora e poeta
Academia de Letras de SJBV
cadeira 13 – Patrono Humberto de Campos
Mulheres têm sobrevoado o mundo
Falar sobre a mulher é assunto que rende muito. Sempre rendeu, seja entre homens ou elas próprias, mas há diversidade nos temas discutidos.
Eu faço parte desse mundo mágico feminino e posso dizer da infinita lista de atributos que nos “inventam” poderosas. Listam-nos convincentes, marcantes, importantes, inteligentes, envolventes, batalhadoras e determinadas. Mas, como tudo tem seu oposto, o inexpressivo termo ”sozinha” ronda-nos há algumas décadas, desde quando lavávamos panelas, íamos para o tanque, cuidávamos em tempo integral dos filhos e tricotávamos, no verdadeiro sentido da palavra. Além do mais, éramos as boazinhas, educadinhas, charmosinhas e, sem dúvida, sozinhas. No entanto, nunca abraçamos tantos adjetivos como na modernidade.
A luta feminista, do início do século XX, ajudou a mulher a projetar-se em todos os segmentos de sua vida, à duras penas, é claro, mas, hoje, não há mulher que desconheça seus direitos.
Continuamos generosas, companheiras, mães e amigas, mas nos ajustamos ao salto alto, maquiagem e roupas da moda e, claro, para sermos as independentes, fortes, intelectuais e prestigiosas tomamos às mãos um notebook e nos conectamos ao mundo, aos negócios, aos jornais, e à rede social de pessoas afins, o twitter, por exemplo. Lemos e escrevemos para um mundo virtual sobre situações reais, sem que ninguém se conheça e, normalmente, para essas pessoas do outro lado da tela, é que mulheres que optaram por serem sozinhas, dizem boa noite.
Abaixo à inércia!
Preparamo-nos para o mercado de trabalho, nos especializamos, arregaçamos as mangas e ganhamos espaço nas muitas profissões, tidas, até então, como masculinas. O salário, ainda que com dois pesos e duas medidas em relação ao do homem, não leva nosso humor à UTI. As adversidades e as injustiças são muitas, mas sabemos contorná-las com profissionalismo e criatividade.
Na política, a projeção da mulher cresce a cada nova eleição, tanto no Brasil como no mundo. Ocupamos cargos importantes e relevantes no governo, seja no legislativo, executivo ou judiciário; municipal, estadual ou federal. Muitas são, inclusive, governantes de seus países.
Por excelência e competência, mesmo sobrecarregadas de responsabilidades familiares e profissionais, sozinhas ou não, com obstáculos ou sem, as mulheres têm sobrevoado o mundo.
Lucelena Maia
Escritora e poeta
Academia de Letras de SJBV
cadeira 13 – Patrono Humberto de Campos
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