sábado, 8 de agosto de 2009

Pai


Dinha, Lú, Laerte e Meire ( filhas e pai)

Pai
lucelena maia

Salvo você está em meus sentimentos
posso senti-lo pulsar em meu coração
aquieto-me só para tê-lo bem próximo
a cada entrada de ar no pulmão

Houve uma época que eu me valia
de rebeldia para não ouvir sua voz
naquela época eu o imaginava,
não meu esteio, mas meu algoz

Como fui tola, sendo adolescente
brigava com o meu mundo e com o seu
sem dar-me conta da sua paciência

Você jamais deixou de ser surpreendente
nas ceifadas que a vida lhe deu
por isso, pai, tenho-o como referência.

09/08/2009
São João da Boa Vista

Um comentário:

MARIAESCREVINHADORA disse...

Belo poema, Lú. Gostei muito.