Helo Amorin, Lucelena Maia e Maria Célia C. Marcondes
A Academia de Letras de São João da Boa Vista, por sua presidente Maria Célia C. Marcondes, promoveu, em 27 de junho de 2009, Jantar Literário com palestra da professora Sônia sobre o escritor José Lins do Rego, considerado um dos grandes nomes da Literatura regionalista.
A professora Sônia aprofundou-se na obra Fogo morto de 1943, do autor.
Fogo morto é considerado pela crítica como a "obra-prima de José Lins do Rego". Esse romance, que faz parte do ciclo da cana de açúcar, gira em torno do engenho Santa Fé, desde a sua fundação e ascensão até a sua decadência, quando o engenho é transformado em "fogo morto", ou seja, é desativado. O romance, que devido à descrição da vida social e psicológica dos engenhos da Paraíba pode ser aproximado aos romances realistas, tem também várias características do Modernismo, dentre as quais destaca-se: a linguagem cotidiana, ou seja, o autor procura aproximar o seu texto da linguagem falada. Fogo Morto é dividido em três partes, cada uma delas com foco em um personagem diferente: O Mestre José Amaro, O Engenho de Seu Lula e Capitão Vitorino Carneiro da Cunha.
A noite foi de homenagem, também, à cantora Carmen Miranda, pelos cem anos de seu nascimento. Pudemos ouvir algumas músicas de grande sucesso seu.
Um comentário:
Parabéns, poetisa, por sua postura atuante.
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