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Quem sabe...
lucelena maia
Quem sabe, se o orvalho que amanhece
Nos galhos dos meus ciprestes
Beijasse os lábios da terra seca
E lhe umedecesse o rosto agreste;
Quem sabe, se o sol que desponta dourado,
Como um chafariz, a jorrar vida,
Por suas gotas de alimento farto,
Saciasse a sede dos desejos mudos;
Quem sabe, se o sereno fosse, para a flor,
O início do afago, em fino trato,
E, no canteiro florido do amor,
Eu, um cipreste, a ornamentá-lo.
lucelena maia
Quem sabe, se o orvalho que amanhece
Nos galhos dos meus ciprestes
Beijasse os lábios da terra seca
E lhe umedecesse o rosto agreste;
Quem sabe, se o sol que desponta dourado,
Como um chafariz, a jorrar vida,
Por suas gotas de alimento farto,
Saciasse a sede dos desejos mudos;
Quem sabe, se o sereno fosse, para a flor,
O início do afago, em fino trato,
E, no canteiro florido do amor,
Eu, um cipreste, a ornamentá-lo.