Cotidiano
São seis da manhã,
Um galo que cantaEncanta as horas
Hora da preguiça
De cobrir o corpo
De bem cochilar
De não despertar
O galo insiste
As horas se vão
Noutra direção
Abrir o chuveiro
Para eu acordar
Co´a água corrente
Levanto da cama
Dispo-me do pijamaEscovo os dentes
O banho está quente
Expulso a moleza
Apressada, estou
Qualquer roupa valeColoco sapato
E, bolsa ao ombro.
Café está pronto
Pão na torradeiraManteiga no pão...
Volto pro espelho
De novo os dentesDepois o batom...
Na mão, guarda-chuva
Celular ao ouvidoPenso em promoção
Melhor não pensar.
Adentro o carro
Ligo o notebookDepois o motor
Engato a primeira
Bendigo as notícias
Observo a rua
Sem me observarE dou marcha ré
Para estacionar...
No trabalho estou
O dia nem começou
Eu já quero parar....