sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Sinhá na peça de teatro Pe.Vieira, arquiteto dos sonhos




Eu participei como Sinhá na peça de teatro Pe. Vieira, arquiteto dos sonhos, em 24 de outubro de 2008.

Espetáculo lítero-musical realizado pela Academia de Letras de São João da Boa Vista e pelo grupo EntreCantos.


Pe. Antônio Vieira foi um jesuíta que viveu há 400 anos e cuja relevância de suas palavras ainda hoje soam atuais.


Vieira é atual porque trata do caráter do ser humano, de sentimentos e questionamentos que são eternos; angústias, deficiências, aspirações, amor, esperança, egoísmo, ganância e cupidez humanos, em seus sermões. Fala também de problemas sociais ainda não solucionados neste início do século XXI, como é o caso das minorias, dos excluídos, das perseguições.

Participaram como Sinhás, na foto: Joseane Borges, Leila Borges Reis, Lucelena Maia e Carmem Lia Romano.

Dia da consciência negra


imagem do Google

Dia da consciência negra



Em sã consciência
ninguém diria
negro precisa de um dia
para ser lembrado e inserido
à sociedade brasileira.
Dêem-lhe trabalho,
cotas universitárias,
respeito como cidadão.

Parem!
Isso é discriminação!

Ofereçam-lhe possibilidade
de ser tão somente comum.

Datas?
Criemos o dia do preconceito,
façamos feriado em movimento
a respeitabilidade humana.

Negro, branco, mulato, amarelo
mistura de raças
filhos do Brasil.

lucelena maia
20/11/2008



quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Olhos que [nada] vêem


imagem do Google

Olhos que [nada] vêem...
lucelena maia

...Nada vêem, mas sabem da lua
Branca como neve, redonda, sua
Em sentinela no céu, à noite, linda,
Reunida com estrelas infindas.

...Nada vêem, mas sabem no rosto
De quem segue à risca destino tosco,
Silenciosa brisa a beijar-lhe a face.
No pensamento, a sombra desfaz-se

...Nada vêem, mas sabem dos pés
Descalços, esfolados, em peregrina fé
Ladeira a baixo, ladeira a cima
Cansados a caminhar pela sina


...Nada vêem, mas sabem das mãos,
Que buscam à volta alguma razão
Para as linhas que lhe cortam a palma
A desvendarem a cegueira d'alma


19 de novembro de 2008
São João da Boa Vista/SP

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Camponesa


pintura - Fádua Tannús

Camponesa

lucelena maia

Fosse eu dama de verdes colinas,
Onde finda o desfolhar do entardecer
E o ocaso fulge na despedida do dia,
Deitaria olhos no côncavo do firmamento,
Por um pé-de-vento me deixaria levar,
Rumo ao infinito, nos braços da madrugada,

Ao cheiro almiscarado, render-me-ia,
Minhas vestes, penduradas nos ciprestes,
Recolheria, uma a uma, quando um novo dia
Se espreguiçasse na janela,
Anunciando...
... Dia de buscar água na mina.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Das minhas saudades




Das minhas saudades

lucelena maia


Sinto minha alma buscar, em devaneio,
Na soleira do tempo, a fazenda e a casa.
Do alpendre, resgato o olhar na estrada,
E as vezes que desejei nunca partir
Daquela infância regada de simplicidade,
Do mundo de céu azul e cristalino riacho,
Da lua cheia, invadindo o pequeno quarto,
Do uivo feroz, penetrando o ouvido,
(Era do lobisomem, meio gente, meio folclore)
Da chaminé, que anunciava a hora do café,
Da cozinheira na luta, barriga molhada,
Do fogão a lenha, em plena atividade,
E da família indo, outra vez, para a lida...
Sobre a toalha xadrez, migalhas de pão
E farelos das boas risadas trocadas...


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A revolta da natureza








A revolta da natureza
29 de outubro de 2008

Lucia espiou o carro de Lourdes estacionar atrás do seu, na garagem. Passava pouco das dezenove horas.

Sua irmã viera visitá-la como de costume, às quartas-feira.

Os minutos passavam, entretidas estavam numa descontraída conversa, quando, de surpresa, um forte vento fez a porta da cozinha bater. Da janela, observaram o céu fechar-se num cinza muito escuro. Preocupadas, comentaram sobre temporais nessa época do ano em que o clima é de temperatura alta.

Lúcia aguardava a ligação do filho que jogava futebol no inter-classes da escola.

Seus olhos se fixaram no céu, nas pesadas nuvens, enquanto Lourdes anunciava-lhe previsão de temporais para a região, segundo o jornal local.

O tempo nublado e a temperatura elevada deixou o clima abafado durante todo o dia em que as janelas da casa estiveram abertas em busca do quase impossível ar ou vento.

O telefone tocou, respiraram aliviadas, o jogo havia terminado. Ela conseguiria pegar o filho antes que a chuva chegasse. O céu fechava-se, completamente.

A chuva viria, não havia mais dúvidas. Assim que ela recolocou o carro na garagem as rajadas de ventos aumentaram.

O sossego acabou ali.

O forte vento trazia a voz da natureza enfurecida pelos desmatamentos, queimadas, poluição dos rios e desinteresse do homem pelo meio ambiente. Podia-se sentir a chegada do temporal como uma vingança progressiva.

Fazia pouco que a decoração do fundo da casa ficara pronta. O toldo protegia a varanda onde uma televisão, sobre a parede, acrescentava a área de lazer o devido prazer almejado pela família nos finais de semana.

Cadeiras, mesa, espreguiçadeiras, chaise para banho de sol e alguns vasos com plantas completavam o ambiente que a fúria do vento, nesse dia 29 de outubro de 2008, fez questão de deslocar do lugar, com extremo prazer.

Relâmpagos e chuva pesada foram companhia inseparáveis àquele quase tufão que se prenunciava.

As árvores na rua balançavam descontroladas e seus galhos iam se desprendendo como se desfolheados com bem-me-quer, mal-me-quer.

A sala de estar, toda em vidraça e de frente para a varanda, piscina e edícula, naquele momento, fechada, sofria a pressão da ventania e da chuva.

De repente, ouviu-se forte barulho vindo do piso superior. Dois vasos com flor de fícus, na varanda dos quartos, jaziam no chão, espatifados.

O cesto para coleta de lixo, no hall da saída de serviço, voava a esmo, como uma pipa. De repente, ele sumiu da visão.

O gancho que mantinha o toldo da varanda fechado foi arrancado do chão, liberando a cortina que se lançou para todos os lados, chocando-se contra a televisão, já sem a capa de proteção, levada pela tempestade para algum lugar impossível de ser detectado. O toldo tanto foi jogado de um lado para o outro que se desprendeu do suporte. Ao final daquele enorme susto estava ele todo rasgado e enrolado em si mesmo.

Os vasos de flores da varanda tinham sido jogados contra a parede. Cacos e terra espalhados por toda a parte. Para deleite do vento e da chuva a terra grudara de forma considerável nas vidraças.

Ao final da tempestade,o teto da varanda estava tomado de terra. As plantas? Esfaceladas.

As cadeiras e a mesa jogadas em cantos diferentes do jardim e só não foram arremessadas para a rua porque a cerca viva de murtas as seguraram.

Foi com muita tristeza que se observou, a cada relâmpago, assim que o vento amenizou e já sem energia elétrica, a cobertura em lona sobre a edícula, toda ela deformada, como se estivesse cansada de lutar contra aquela tempestade. As ferragens quase sucumbiram à força do vento, inclinadas.

Algumas outras plantas foram destruídas ao serem arrancadas do chão, mas com o escuro da noite ficou difícil dimensionar o tamanho do estrago.

A energia não voltou naquela noite. As linhas telefônicas de celulares só voltaram a funcionar no dia seguinte.

A natureza, na manhã seguinte, parecia envergonhada ou disposta a fazer de conta que nada acontecera ao dar de presente à cidade um céu claro, apesar do sol escondido.

Pelas quantidades de árvores caídas pelas calçadas, galhos pelas ruas, letreiros desprendidos e suspensos no ar, casas destelhadas, vidraças quebradas e muita sujeira no geral, podia-se saber que a natureza devolvia o descaso, desprezo e maus-tratos recebidos.

Apesar dos tantos danos materiais sofridos, os danos pessoais tinham sido mínimos. Era preciso atentar para isso! Era tempo de começar a pensar no meio ambiente, com urgência!

Lucelena Maia
São João da Boa Vista / SP
30 de outubro de 2008

Descabidos...




Descabidos...



... São os dias, nas grandes cidades.

Estejam limpos, nublados,
chuvosos ou ensolarados
nada muda
pessoas apressadas,
buzinas disparadas,
trânsito infernal,
estômago digerindo mal,
come-se prato frio,
passa-se horas a fio
dentro da condução
que leva ao trabalho.


Tempo esgotado,
sorriso foge dos lábios,
problemas amontoam-se,
não se caminha fácil,
olhares perdem-se no asfalto,
sobra cansaço,
escasso são os minutos,
não se tem segurança
e, o trânsito
continua
um insulto...


Os dias nas grandes cidades
não se encaixam,
são repetitivos,
solitários,
cansativos,
suados...
Enquanto uns vão, outros vêm,
no ônibus,
no metrô,
no carro,
no trem.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Páginas Virgens




Páginas Virgens
lucelena maia


( Breve Romance de Sonho de Arthur Schnitzler - é lembrado neste conto)

Eu folheava um clássico da literatura desejando entrar no enredo da história que em tudo se parecia com os acontecimentos súbitos, mágicos e até mesmo inocentes da minha vida.


Perscrutadoras respostas eu buscava, como os personagens do livro, escavando o ciúme em conversas que, de cristalino, tinham apenas a transparência do sentimento negando perigosas suspeitas nas falas, arrastadas por silentes confissões, perdidas em abstração.


Pairava no ar uma estranha traição, e em devaneio eu esquecia-me, há dias, nas páginas deste livro, tentando penetrar o personagem até então impenetrável, cujo desfecho das buscas seria flagrado, linha após linha, pela solicitude do meu desejo, sem que a enigmática necessidade do autor que a mim se inspirara, mesmo sem saber, nos suspiros latentes da minha alma, as transcrevesse anunciando-me.


Havia jogo de palavras e eu as devorava, faminta, tentando entender as suspeitas de infidelidade sem a ação do corpo, sem o ato que levaria à condenação. Somente o inconsciente traía, impossibilitando a condenação.


Como conhecer o interior devasso? Como desnudar os desejos ocultos do pensamento? Como saber das fantasias não ditas?


O personagem sofria e eu me questionava, até onde o autor me sacrificaria com tais relatos. E, quando daria ele, paz a consciência do personagem?


Uma fraca luz de lamparina iluminava o caminho que meus olhos percorriam. Enlouquecida, encerrei a leitura olhando para o ambiente que me aconchegava. A lamparina fazia parte do enredo, não da minha sala! Depositei o livro sobre a mesa sem que nele houvesse páginas virgens para grafar a onda de calor, que lê-lo, me causava.


Cansada, como se eu tivesse caminhado léguas, verti-me sobre o sofá buscando aconchego e servidão, enquanto confessava a mim mesma que, por vezes, eu também pecara ao dizer-me pura quando sonhara acordada com fantasias eróticas. Sim, eu arrebatei por mais de uma vez, o viço, ao me deparar com a perfeição masculina, cortejando-me com seus olhares. Com eles viajei pelo universo da sensualidade, me entreguei ao engenho da sedução, ao toque das mãos, ao conceber da ação, ao gemido da vaidade, à exploração do desconhecido com total intimidade, e deles recuei em seguida sem qualquer marca no corpo, mantendo-me limpa, em dignidade.


Como entender dois seres solfejando um ao ouvido do outro amor ao mesmo tempo em que guardam íntimos segredos dentro do âmago, trancados, os quais jamais devem ser explorados?


A curiosidade não me largava. Qual o desfecho que o autor poderia ter dado à história de seus personagens?


Recoloquei-me sentada e, com o livro nas mãos corri os dedos sobre a linhas onde eu havia parado. Fridolin e Albertini tinham vida e elas estavam escritas naquelas páginas. Eu tinha também uma história que estava a deles entrelaçada. Meus olhos mais uma vez nas linhas do livro se jogaram sacrificando a madrugada de sonhos que o tic-tac do relógio insistia lembrar, na cama, me aguardava.


Eu vivia um romance de sonho e outro de realidade. Um, me tinha nos braços e me possuía, o outro me possuía sem ter-me nos braços. Assim era com ele, também, eu sabia e me roia de ciúme por sabê-lo segredar só pra si uma infinidade de pensamentos e era provável que a ele, eu despertasse fúria quando contava os sonhos, não os acordados, mas os que me faziam remexer na cama, em pleno gozo, de fato.


Esse contar quase tudo, fazia nossa relação vulnerável, melhor seria o tudo bem contado, mas como saber se ao final de tantas confidências o destino nos tornaria incólumes às aventuras reais e as sonhadas?


Neste momento eu lia a última página do livro, os personagens se enfrentavam, olhos nos olhos, expondo conflitos repletos de ira, desencantos com o jogo dúbio inconsciente, cuja traição maior tinha sido não trair, ainda que um vagasse suas fantasias em sonhos e o outro buscasse-as na rua, deixando a morte quase perpetuar ao ciúme.


As últimas linhas do livro davam ao casal a possibilidade de reflexão sobre "suspeita tanto quanto certeza que a realidade de uma noite ou mesmo de toda uma vida não significava sua verdade íntima". E, juntos, aninhados um no braço do outro, não ousaram pensar no futuro.


Meus olhos estavam cansados. Eu conseguira saber sobre Fridolin e Albertini, só não conseguia saber de mim...


Caminhei pelo corredor até o quarto e me coloquei a observar aquele corpo adormecido. Mordi os lábios. Eu o amava e ele a mim, independente do ruidoso interior que nos habitava.


Era chegado o momento de derrubar a máscara que alimentava o ciúme pelo desconhecido.


Dei o primeiro passo... o livro depositei na cabeceira da cama, ao seu lado.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Somos quase passarinhos


Somos quase passarinhos


lucelena maia


Passarinho fugiu do ninho.
Ah, aventureiro passarinho.
O que desejavas encontrar,
Fugindo de confortável lar?


- Precisava conhecer a vida,
Disse ele, enquanto, com o bico,
Sugava o néctar das flores.


Beija-flor da bicada doce,
Conhecido amigo da natureza,
Sulca as flores com leveza,
Como se seu dono fosse.


Sobrevoa muitos jardins,
Adocicando, em sinfonia feliz,
Os lugares por onde passa.


Passarinho fugiu do ninho.
Aventureiro e saltitante,
Voa, livre, pelo jardim da vida.
Vai, colibri, usa tuas asas, voa!

Uma frase



"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem."

Fernando Pessoa

Eu, poeta




Eu, poeta
lucelena maia

O amor que habita meu interior,
Fatigante, se expele.
Transgride, sorrateiro,
Ao se alojar
Na inspiração de uma sonhadora que,
Inclinada a dar vida ao inesperado,
Faz melodias dos suspiros,
Compõe versos declamados.
Como se poetar
Fosse aventurar o afeto,
A amizade, a ternura,
A estima e o bem-querer,
O fascínio e a atração.
Mas tão perfeito não poderia ser.
Como poeta, vacilei...
O amor das minhas linhas
É o mesmo que me inspira,
E esse amor não faz sentido;
Sendo dono dos meus sonhos,
É, também, só um escrito.
Eu, poeta,
Sofro e choro a minha sorte,
Sem entender a inverdade
Que circunda o meu viver.

Põe-te de pé, poeta!

Meu primeiro livro de poemas, lançado em agosto de 2008


Põe-te de pé, poeta! É um poema escrito em um momento árido e desértico de inspiração e, nele, desnudo-me. Por isso, foi colocado na capa deste livro, onde me deixo fluir nas linhas, ora felizes ora nem tanto, mas sempre sinceras.

Faço uso da linguagem poética, da inspiração latejante, das palavras simples e da própria necessidade de expressão, para lapidar os versos. Desabafei? É possível que sim. Este livro deposita a minha voz aos pés do leitor, declamando meus sentimentos e o próprio eu, quando revivo a infância tão carregada de coisas simples.

@teneu.poesi@

Livro de poemas dos amigos virtuais do grupo Ateneu
ano 2004

Do trabalho arrojado de um grupo ousado, resultou @teneu.poesi@ e ainda que um vento forte sopre esses poetas para cantos diferentes haverá a antologia recolhendo-os, um a um, Angela, Angélica, Anselmo, Arlete, Bel, Célia, Cris, Elane, Fátima, ZéFerro, Lílian, Lizete, José-Augusto, Lucelena, Nathan, Olga, Simone, Valdez, Vanderley e Vanderli, imortalizando-os.
Dentro de cada um existirá a lembrança da 18a. Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Herculano, com seu largo sorriso amigo; Valdez e seu ar discreto; a simpatia de Ângela; a fanfarrice de ZéFerro; a sobriedade de Nathan; espontaneidade de Fatinha; Lílian contagiando com seu olhos azuis, Kika chegando eufórica e atrasada; Arlete que não aproveitou quase nada; Anselmo, um ser tranqüilo e eu, que saboreei cada olhar amigo guardando-os no meu livro, @teneu.poesi@.

Sombras de uma profecia

Este é o meu segundo romance, lançado no ano de 2005


Sombras de Uma Profecia é um romance onde estabeleço relações entre o real e o imagético, sem me eximir da fascinação que o mundo místico me provoca.
Crio na imaginação do leitor, de maneira sensível, o drama de uma mulher que, dividida entre a concretude da sua realidade e os mistérios da alma, luta para buscar a liberdade espiritual e a felicidade plena, através do esclarecimento da mente.


Este poema dá o tom, para o início da história.


Ilusões da vida

Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem, não foi homem;
Só passou pela vida, não viveu.

(Francisco Otaviano - RJ- 26/06/1825 – 8/06/1889)

Um alvo calculado

Este é o meu primeiro romance, lançado no ano de 2003

Native&Cuke é a industria. A família Albuquerque Cukelan sua fundadora. Dr. Felipe, o atual Presidente, homem de personalidade determinada quem tem em seu passado lembranças que o perseguem.
Uma trama que aborda a questão política e comercial entre Brasil e Argentina, unidos pelo Mercosul, palco onde se desenvolve a negociação para instalação de um centro de distribuição do produto brasileiro naquele país.
O resultado é interessante ao retratar a corrupção; um pedaço da realidade da empresa através de personagens alvos e reféns da própria ambição.
Acontecimentos intrigantes, a cada momento, fazem o perigo aumentar e o tempo diminuir para que se consiga salvar a Native&Cuke.
Amor e ódio na vida de personagens ambiciosos e fundamentais à história, até que se entenda o porquê de Um alvo calculado.

Sou Lucelena Maia

Paulista, administradora de empresas, escritora e poetisa, resido em São João da Boa Vista/SP, desde janeiro de 2007, após ter vivido em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, durante dezoito anos, dizendo-me, por isso, mineira de coração.
Em julho de 2003, lançei meu primeiro livro, o romance Um alvo calculado. Em 2004, participei da Antologia Poética @teneu.Poesi@, lançada na XVIII Bienal Internacional do Livro de São Paulo, onde, junto com outros poetas fiz-me presente na sessão de autógrafos. Em 2005, lançei o meu segundo romance, Sombras de uma profecia. Em 14 de agosto de 2008 lançei o meu primeiro livro de poemas, Põe-te de pé, poeta! Todos publicados pela Scortecci Editora.
Sou membro do IAT – Instituto de Artes Cultura e Ciências do Triângulo - e ocupo a cadeira XXXIX da Academia Leonística Mineira e Brasiliense de Letras, tendo Guimarães Rosa como meu patrono.
Sou, ainda, madrinha do Coro Municipal de Novo Hamburgo/RS, que assim me diplomou por meu empenho em possibilitar a participação desse grupo de vozes na IV Mostra Vocal – Cantares da Primavera, promovida pelo IAT.